quinta-feira, 21 de março de 2013

Romance sobre trilhos

Se tem um lugar que acho hiper-romântico, é o tal do metrô. Já pararam pra pensar na quantidade de pessoas que ali passam todo santo dia? Que se espremem entre um canto ou outro pra conseguir um lugarzinho? Na dezena de rostos diferentes? Gordos, magros, altos, baixos, branquelos ou pessoas morenas como eu... Gente de toda a parte. Gente que nem se imagina que ali vai estar! Rico, pobre, brasileiro ou estrangeiro. Diversidade é tudo, e é sim um lugar que remete amor.

É daqueles lugares que dá pra perceber um montão de coisa. Seja um casal apaixonado, família unida, amigos de verdade. É um imenso casulo abrigando pessoas das mais diferentes idades e cada uma com sua peculiaridade. Sem contar-nos muitos romances que começam ali. E nas músicas que se tornam trilhas sobre trilhos de uma vida inteira? Sim, é muito romântico! 

Fico pensando e lembrando, quando uso o metrô à noite... É um mar de intenções. Intenções em tudo! Sabe aqueles filmes nova-iorquinos da Sessão da Tarde, antigos que só? Como Enquanto Você Dormia do ano de 95? Pois então, dá até uma vontade de viver tal romantismo. Do friozinho noturno, das pessoas sentadas no metrô bem mais tarde, porque só assim pra ter um sossego e desfrutar daquele momento a oferecer, sem falar no charme do metrô. E que charme hein?!


Posso parecer uma pessoa meia boba. Na verdade não deviam existir meio termos, ou é ou não é, mas sou uma boba romântica assumida. Se sinto saudade de algo que vivi no metrô? Nossa, sinto demais. Uma sexta à noite. Muito amor, quanto amor, e eu nem percebi. Mas foi num abraço que entendi... Entendi tudo que queria me dar! Naquele calor, naquele respaldo... No jogo de evitar! Ai quanto amor! E que saudades... Saudades de verdade de um romance sobre trilhos.

Bill Pullman e Sandra Bullock formam o casal do longa


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Diversidade é tudo!

 
Recentemente tive a oportunidade de participar de dois eventos em Belo  Horizonte que chama a atenção pelo seu público, ambos distintos, mas  com uma característica interessante: sua diversidade. No dia 02 de  fevereiro, a capital mineira recebeu pela 1ª vez o Bloco dos Camisa Preta, que antecedeu as comemorações carnavalescas,  destinados aos fãs de Rock, muito diferente aliás, pois em meio à samba,  axé, pagode, o bloco fez um sucesso e tanto, atraindo mais de 3 mil  pessoas. Já no dia 17 de fevereiro, foi a vez de conferir de pertinho o  Movimento Soul que toma conta há 8 anos de diversos espaços culturais,  também na capital oficial dos bares, mas com um público menor, outrora bem animado.
 

Como havia citado anteriormente, o que mais me chamou a atenção nas  duas festas, foi com certeza a pluradidade de pessoas que ali estavam. No  primeiro, não ficou somente restrito aos cabeludos de preto, e sim, famílias, que com crianças de colo desfrutaram da mistura  musical. Ao som de Led Zeppelin, ACDC, Jimi Hendrix, Deep Purple,  Rolling Stones, entre outros grandes nomes, pessoas de vários estilos e  cidades curtiram o bom e velho Rock And Roll acompanhado de muita  animação, seguido de muita chuva, essa que por sinal, não desanimou nem um pouco esses foliões roqueirizados.
 

Já o Movimento Soul, foi mais do que uma mistura, mas sim um palco de  dança, que até mesmo, aqueles mais tímidos como eu, arriscaram alguns passinhos ao lado de anfitriões que resgatam com competência os grandes sucessos da Soul Music dos anos 60 e 70. Se via de tudo, de  hippie à sertanejo. Todos ali, com o mesmo  intuito:  diversão, independente de qualquer coisa!
 

Mas o que falar de tamanha variedade? Bom, com certeza o direito de  todos, em senso comum de desfrutar as coisas boas que a vida pode proporcionar. Sou fascinada por pessoas, por convívio, por conhecimento,  por diálogo e creio que mais nada deste mundo é tão singular quanto o ser humano. Cada um com sua peculiaridade, seu gosto, sua ambição,  gênero, o que for; me fascina! E tanto no Bloco quanto no Soul BH, pude  observar essas características, presentes nas duas festas. Como se diz aquele velho clichê "Se todos fossem iguais o mundo não seria perfeito" e como na canção do pernambucano Lenine "Foi pra diferenciar que Deus criou a diferença, que irá nos aproximar"...  Diversidade é tudo!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ah Gael!



Sou uma apaixonada confessa pela sétima arte. E como esta é a minha primeira postagem sobre cinema, escolhi falar de um talento prodígio no campo da atuação, o ator Gael García Bernal.
Gael nasceu em Guadalajara, no México no ano de 1978. Filho de pais atores, o mexicano começou cedo no cinema, em 1996 na produção De tripas, corázon. Apesar da pouca idade, o ator, diretor e produtor já coleciona grandes papéis no cinema ao lado de nomes como Cate Blanchet, Brad Pitt, Kate Hudson, Julianne Moore, entre outros.
A primeira vez que vi o trabalho do ator, foi em 2005. Eu tinha 15 anos e estava cada vez mais fascinada com a história e concepção de vida de Che Guevara. Foi aí que comecei a procurar tudo que envolvesse o guerrilheiro argentino... E para minha alegria, acabei locando Diários de Motocicleta (2004), produção do brasileiro Walter Salles. De inicio, já achei fora do comum, uma produção que primeiramente envolvia um brasileiro como diretor, e respectivamente um rosto pouco conhecido, mas com um talento indescritível  A história, o ensejo de todo o filme já era impressionante, com a atuação de Gael então, se tornou apaixonante!
Gael em Diários de Motocicleta como Che Guevara, filme de Walter Salles (2004).

Desde então, sempre que o ator participa de alguma produção, está lá eu, eufórica para assisti-lo e apreciá-lo, porque convenhamos, além de talentoso, Gael é lindo! Claro que fica muito complicado de ver alguns de seus filmes, principalmente aqueles feitos em seu território de origem, como o próprio México, já que grande parte da video-locadoras (sim, eu ainda frequento, e muito diga-se de passagem!) e na internet não estão disponíveis.
E para quem ainda não conhece o trabalho desse ator mega talentoso (mais uma vez, porque só quem já o viu atuar irá concordar com o que digo!), vai aí algumas dicas de filmes. Além de Diários de Motocicleta (2004), assistam Babel (2006), Ensaio sobre a Cegueira (2008, da obra de José Saramago), Cartas pra Julieta (2010), Pronta pra Amar (2011) e o mais recente trabalho No (2012), que está em cartaz nos cinemas de todo país.
No (2012),  de Pablo Larraín, onde o ator interpreta o publicitário René Saavedra na campanha política de Augusto Pinochet em 1988.


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A gente não quer só comida, quer diversão e arte!



Sancionado em 27 de dezembro de 2012 pela presidente Dilma Rouseff, o Vale-Cultura concede a trabalhadores com até cinco salários mínimos o benefício de R$ 50 para usufruir de programas culturais em qualquer lugar do país. Ainda está sendo discutido no Ministério da Cultura, como esses vales serão distribuídos. Estima-se que com o benefício, mais de 17 milhões de pessoas de todo o Brasil tenham acesso a diversas produções culturais, seja elas Artes Visuais, Artes Cênicas, Audiovisual, Literatura, Música, Humanidades e Informação e Patrimônio Cultural.
Que a iniciativa é boa, excelente, diga-se de passagem, isso é... Mas agora eu me pergunto: o que pode ser feito apenas com R$ 50? Bom, é isso mesmo leitor. O que fazer só com 50 conto, uma vez que o país está em constante mutação, seja com a inflação, aumento do salário mínimo e que respectivamente pesa do bolso de qualquer cidadão?
Bom, eu acho que nessa questão, a ministra da cultura Marta Suplicy pecou em estabelecer um valor expressivamente baixo em vista do que é cobrado pelos diversos centros culturais. Calma aí sei que em diversas capitais do país, shows, exposições, peças de teatro são 0800 ou tem preços bem populares, prova disso é a 39ª Campanha de Popularização do Teatro e Dança que está acontecendo em Belo Horizonte, com valores que variam de R$ 5 à R$ 12.

Mas agora falando sério, e se fosse um evento internacional? O que fazer com o Vale-Cultura? Muito pouco, ou praticamente nada. Reafirmo a segunda opção, NADA! O Brasil hoje está passando por um grande processo de transição, seja ele em qualquer área: economia, agronegócio, política, etc e etc, e porque não aumentar o preço do benefício ou até mesmo diminuir o valor cobrado por grandes centros de cultura? Além disso, não posso deixar de citar grandes eventos culturais que o país irá receber em 2013: Lollapolooza, SWU, Rock In Rio, inclusos também grandes shows internacionais e a Copa das Confederações. Fato é que, com apenas esse valor fica inviável garantir lugar em uma dessas atrações.
Como já dizia a canção Comida dos Titãs, Você tem sede de quê? Você tem fome de quê?... A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte. A gente não quer só comida, a gente quer saída para qualquer parte...” E é disso que o brasileiro precisa diversão e arte para qualquer parte, independente de classe social ou de poder aquisitivo.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Um 2013 bem cool pra vocês!





Bom, pensei muito no que iria escrever para a coluna neste final de ano. Fiz listas e mais listas, e por incrível que pareça, não consegui chegar a nenhum consenso comigo mesma! Sim de fato, como qualquer jovem numa busca incessante pela perfeição, cheguei à conclusão que irei discorrer sobre algo totalmente diferente do planejado para essa página.
Pensei em falar sobre os 110 anos de Drummond, Rock in Rio, Holograma dedicado ao Cazuza, José Saramago, sobre alguns lançamentos da sétima arte... Mas convenhamos, vai ficar muito melhor tudo isso junto para 2013 né? Então vamos lá!
O que eu quero dividir com os leitores deste blog nesta última sexta-feira no ano, é o que se espera de melhor para o ano que está chegando.  Recentemente fui apresentada a uma coluna que indico para todos, é do jornalista e editor-chefe da Revista Época Ivan Martins. Ivan escreve semanalmente para o portal, mais precisamente todas às 4ª feiras e fala sobre algo que adoro prosear: relacionamentos. E foi na última publicação do jornalista que tirei inspiração para falar do ano de 2012 e fazer uma pequena passagem para o que se espera em 2013.
Vou repetir a mesma pergunta que ele faz em sua matéria: O que você deseja? É, o que você almeja para o ano que se inicia? Para muitos, 2013 promete ser bem melhor do que foi 2012 afinal, muitas coisas ruins marcaram o ano, cujo foi dito que acabaria no dia 21 de dezembro. Superstição pura, ora bolas!  Realmente, foi um ano tenso, como costumo dizer. Tão tenso, que é com muito pesar que preparo a coluna com a notícia do falecimento de dois familiares de pessoas que gosto muito. Mas, enfim, a vida continua. E 2013 está aí! Doidinho para bater à porta!
Falando no Ivan, na sua publicação ele diz assim: "Sempre tive a sensação de que a vida era um grande improviso e que planejar era uma forma de trapaça. Não gostava, e ainda tendo a não gostar, de artificialidades, e o planejamento me parecia uma delas. Meu lema no amor e na vida era que as coisas tinham que acontecer com naturalidade. Olhava com uma ponta de desdém para as pessoas minuciosas que se obstinavam em arquitetar a conquista de coisas, posições e pessoas. Sentia que elas não tinham entendido a essência espontânea da vida, que eu já captara. Como eu disse, essa sensação mudou". Parece até letra de música né?! Sobre relacionamentos, o meu desejo para o novo ano é realmente o cuidado com eles, com as pessoas. Acho que não há mais nada que eu deseje, além disso. Quando cito o verbo relacionar, cito também a forma que devemos tratar o outro: com respaldo, atenção, sem egoísmo. Tratar de uma forma que o outro se sinta acolhido, que transpareça confiança.
Boa parte desse ano foi tão subjetiva justamente referente ao tratamento com o outro. Felizmente ou infelizmente, na minha opinião é infelizmente – as pessoas perderam o cuidado, o toque, trocaram todo aquele ato gostoso de contato pela tecnologia. Isso se vê a quilômetros de distância. Vê-se, principalmente pelas redes sociais (ainda irei escrever sobre elas - está na minha lista).  Então, o que desejo para 2013 além de todo aquele clichê de paz, amor, saúde e dinheiro é o cuidado com o próximo. Não existe algo mais prazeroso do que estar ao lado de pessoas que amamos, seja nossa família, amigos, os companheiros. Pena que tudo isso está se perdendo, gradativamente.
E o meu desejo é este! Cuidado com o próximo, com os gestos, ao falar, ao amar, com as palavras, paciência ao ouvir, ao gesticular. Sentimento é tudo! Por falar em sentimento, deixo aqui uma passagem de um escritor que sou apaixonada, Mario Quintana. Em poucas palavras, Quintana conseguiu resumir todo este desejo: “No fim tú hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar. Um estribilho antigo, um carinho no momento preciso, o folhear de um livro de poemas, o cheiro que tinha um dia o próprio vento”.
Ah, uma dica para 2013 leiam Ivan Martins! E se alguém tiver alguma sugestão para a coluna além da minha imensa lista, podem me enviar. Prometo que no ano que vem serei mais minuciosa com o tempo. É isso aí! Um 2013 bem cool pra vocês! 

She's not me!




Sim ela está de volta ao país! Cada dia mais loura, magra, com um pique de dar inveja a qualquer um e deixando muita menininha de 20 anos no chão (inclusive eu, rs; claro não tenho mais 20 anos!). Madonna Louise Veronica Ciccone, mais conhecida como Madonna retorna ao Brasil pela 3ª vez trazendo consigo todo o glamour e sensualidade de diva na turnê do álbum MDNA, The MDNA Tour. A rainha do pop desembarca em dezembro para três apresentações: Rio de Janeiro (01), São Paulo (04), e Porto Alegre (09). 
Me recordo vagamente quando comecei a ouvir, essa, que pra mim é com certeza uma das maiores divas pop da atualidade, se não a maior, claro com respaldo à outras grandes cantoras como Beyoncé, Lady Gaga, Rihanna, Katy Perry, Joss Stone, Shakira e até a revelação inglesa Rebecca Ferguson. Lembro-me aos 10 anos ouvindo Music do álbum de mesmo título, isso lá em 2000, quando os cantores pop se limitavam a Christina Aguillera, a acabada Britney Spears, Shania Twain, Back Street Boys (sim, eles ainda estavam em ascensão), Hanson, entre outros artistas. 
Neste ano em que a cantora, atriz, dançarina, produtora musical, entre outras profissões a si designada completa três décadas de carreira, não tem como deixar de citar a importância de sua trajetória para com a cultura pop. Sempre polêmica, Madonna influencia gerações, seja no jeito de cantar, no seu estilo, nas suas caras e bocas em videoclipes e nos palcos, em suas composições e também, ao exprimir sem firulas o erotismo, marca maior dessa estrela que nasceu na cidade americana de Bay City, em agosto de 1958.
A turnê de Madonna MDNA tem mais de 700 elementos de figurino, seis trocas de roupa só com a Material Girl e em todas as músicas com os dançarinos. Esse show já está sendo considerado o mais formidável e extravagante de todos os tempos. Talvez esteja aí algo que me chama tanto atenção em suas apresentações: a extravagância. Um fator a ser comentado também é o excelente corpo de balé (pra mim um dos melhores ao lado, claro, do balé do rei Michael Jackson). Isso se comprova especialmente em turnês como a The Confessions Tour (2006) e Sticky and Sweet Tour (2008-2009).
E para você que é fã assíduo da cantora e que vai estar em uma das apresentações, para reforçar o coro no dia do show, segue set list da turnê realizada na cidade de Tel Aviv em Israel: Girl Gone Wild, Revolver, Gang Bang, Papa Don’t Preach, Hung Up, I Don’t Give A*, Express Yourself, Give Me All Your Luvin’, Turn Up The Radio, Open Your Heart, Sagara Jo, Masterpiece, Vogue, The Erotic, Candy Shop, Human Nature, Like A Virgin, Waltz, I’m addicted, I’m A Sinner, Like A prayer, Celebration. 
E eu, como uma pessoa alucinada pela cultura pop vou ficando por aqui claro, ouvindo, dançando (porque não?) e cantando a música que abre esta matéria, She's Not Me do álbum Hard Candy (2008).

Robert Plant em BH

Eram exatamente 22:01 quando Robert Plant subiu ao palco para enlouquecer as mais de 10 mil pessoas que compareceram ao Expominas em Belo Horizonte na noite de sábado, 20 de outubro para prestigiar e ver de pertinho, a voz do Led Zeppelin e um dos cantores que mais influenciou os vocais do Rock and Roll da atualidade. Plant e sua banda Sensational Space Shifters não decepcionaram o público, que veio especialmente para ouvir e se deliciar com os clássicos do quarteto britânico de maior sucesso na década de 70.
Foi um inicio pouco tímido, até porque Plant em sua turnê tem mesclado bastante seu repertório, entre músicas da carreira solo e com músicas do Led Zeppelin. Plant abriu a noite com peso: Tin Pan Valley, do álbum Mighty Rearranger (2005), gravada com a banda Strange Sensation, que reúne músicos que o acompanham na nova formação, Sensational Space Shifters – com destaque para o guitarrista Justin Adams e o tecladista John Baggot. Na sequência, veio a versão do blues 44, de Howlin’ Wolf, dando lugar a primeira grande comoção (acompanhada do levantar de câmeras) com Friends, uma das três faixas de Led Zeppelin 3 (1970) executadas.
A partir de Spoonful (outra pérola bluseira de Howlin Wolf), entrou em cena o gambiano Juldeh Camara empunhando o ritti (violino africano de uma só corda). O clima blues rock ganhou ares de world music. Se muita gente reclamou no Rio de Janeiro, aqui Camara foi brilhante: palmas acompanharam a estranha versão de Black Dog, por exemplo. Ausente no primeiro show, o cover do clássico folk Song To The Siren, do cultuado Tim Buckley, trouxe o momento mais intimista do show. Plant pôs à prova o gogó, menos potente que outrora, mas ainda uma voz e tanto e que deixa muito marmanjo boquiaberto.


Na dança das cadeiras do repertório, Whole Lotta Love, compareceu em BH, sabiamente, com arranjo próximo do original (nesse momento enlouqueci de vez). Os acordes iniciais levantaram novamente a plateia, que, rendida, veio abaixo com a delicadeza de Going to California e a força de Rock and Roll, as últimas da noite. 
Durante toda a apresentação, Robert Plant demonstrou muita simpatia, arriscou algumas palavras em português como “Obrigado” e “Vocês estão bem?”, o que deixava o público cada vez mais alvoraçado. Além disso, fez graça com os presentes que a plateia jogou no palco, inclusive com uma bandeira do Cruzeiro. Com certeza quem foi ao Expominas ver de pertinho essa lenda do rock não se decepcionou, eu claro, como fã da banda esperava um pouco mais, talvez pela interpretação do clássico Stairway to Heaven, ou que Plant falasse sobre uma suposta volta do Led com Jimmy Page e Jonh Paul Jones.