quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Ah Gael!



Sou uma apaixonada confessa pela sétima arte. E como esta é a minha primeira postagem sobre cinema, escolhi falar de um talento prodígio no campo da atuação, o ator Gael García Bernal.
Gael nasceu em Guadalajara, no México no ano de 1978. Filho de pais atores, o mexicano começou cedo no cinema, em 1996 na produção De tripas, corázon. Apesar da pouca idade, o ator, diretor e produtor já coleciona grandes papéis no cinema ao lado de nomes como Cate Blanchet, Brad Pitt, Kate Hudson, Julianne Moore, entre outros.
A primeira vez que vi o trabalho do ator, foi em 2005. Eu tinha 15 anos e estava cada vez mais fascinada com a história e concepção de vida de Che Guevara. Foi aí que comecei a procurar tudo que envolvesse o guerrilheiro argentino... E para minha alegria, acabei locando Diários de Motocicleta (2004), produção do brasileiro Walter Salles. De inicio, já achei fora do comum, uma produção que primeiramente envolvia um brasileiro como diretor, e respectivamente um rosto pouco conhecido, mas com um talento indescritível  A história, o ensejo de todo o filme já era impressionante, com a atuação de Gael então, se tornou apaixonante!
Gael em Diários de Motocicleta como Che Guevara, filme de Walter Salles (2004).

Desde então, sempre que o ator participa de alguma produção, está lá eu, eufórica para assisti-lo e apreciá-lo, porque convenhamos, além de talentoso, Gael é lindo! Claro que fica muito complicado de ver alguns de seus filmes, principalmente aqueles feitos em seu território de origem, como o próprio México, já que grande parte da video-locadoras (sim, eu ainda frequento, e muito diga-se de passagem!) e na internet não estão disponíveis.
E para quem ainda não conhece o trabalho desse ator mega talentoso (mais uma vez, porque só quem já o viu atuar irá concordar com o que digo!), vai aí algumas dicas de filmes. Além de Diários de Motocicleta (2004), assistam Babel (2006), Ensaio sobre a Cegueira (2008, da obra de José Saramago), Cartas pra Julieta (2010), Pronta pra Amar (2011) e o mais recente trabalho No (2012), que está em cartaz nos cinemas de todo país.
No (2012),  de Pablo Larraín, onde o ator interpreta o publicitário René Saavedra na campanha política de Augusto Pinochet em 1988.


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A gente não quer só comida, quer diversão e arte!



Sancionado em 27 de dezembro de 2012 pela presidente Dilma Rouseff, o Vale-Cultura concede a trabalhadores com até cinco salários mínimos o benefício de R$ 50 para usufruir de programas culturais em qualquer lugar do país. Ainda está sendo discutido no Ministério da Cultura, como esses vales serão distribuídos. Estima-se que com o benefício, mais de 17 milhões de pessoas de todo o Brasil tenham acesso a diversas produções culturais, seja elas Artes Visuais, Artes Cênicas, Audiovisual, Literatura, Música, Humanidades e Informação e Patrimônio Cultural.
Que a iniciativa é boa, excelente, diga-se de passagem, isso é... Mas agora eu me pergunto: o que pode ser feito apenas com R$ 50? Bom, é isso mesmo leitor. O que fazer só com 50 conto, uma vez que o país está em constante mutação, seja com a inflação, aumento do salário mínimo e que respectivamente pesa do bolso de qualquer cidadão?
Bom, eu acho que nessa questão, a ministra da cultura Marta Suplicy pecou em estabelecer um valor expressivamente baixo em vista do que é cobrado pelos diversos centros culturais. Calma aí sei que em diversas capitais do país, shows, exposições, peças de teatro são 0800 ou tem preços bem populares, prova disso é a 39ª Campanha de Popularização do Teatro e Dança que está acontecendo em Belo Horizonte, com valores que variam de R$ 5 à R$ 12.

Mas agora falando sério, e se fosse um evento internacional? O que fazer com o Vale-Cultura? Muito pouco, ou praticamente nada. Reafirmo a segunda opção, NADA! O Brasil hoje está passando por um grande processo de transição, seja ele em qualquer área: economia, agronegócio, política, etc e etc, e porque não aumentar o preço do benefício ou até mesmo diminuir o valor cobrado por grandes centros de cultura? Além disso, não posso deixar de citar grandes eventos culturais que o país irá receber em 2013: Lollapolooza, SWU, Rock In Rio, inclusos também grandes shows internacionais e a Copa das Confederações. Fato é que, com apenas esse valor fica inviável garantir lugar em uma dessas atrações.
Como já dizia a canção Comida dos Titãs, Você tem sede de quê? Você tem fome de quê?... A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte. A gente não quer só comida, a gente quer saída para qualquer parte...” E é disso que o brasileiro precisa diversão e arte para qualquer parte, independente de classe social ou de poder aquisitivo.