segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Diversidade é tudo!

 
Recentemente tive a oportunidade de participar de dois eventos em Belo  Horizonte que chama a atenção pelo seu público, ambos distintos, mas  com uma característica interessante: sua diversidade. No dia 02 de  fevereiro, a capital mineira recebeu pela 1ª vez o Bloco dos Camisa Preta, que antecedeu as comemorações carnavalescas,  destinados aos fãs de Rock, muito diferente aliás, pois em meio à samba,  axé, pagode, o bloco fez um sucesso e tanto, atraindo mais de 3 mil  pessoas. Já no dia 17 de fevereiro, foi a vez de conferir de pertinho o  Movimento Soul que toma conta há 8 anos de diversos espaços culturais,  também na capital oficial dos bares, mas com um público menor, outrora bem animado.
 

Como havia citado anteriormente, o que mais me chamou a atenção nas  duas festas, foi com certeza a pluradidade de pessoas que ali estavam. No  primeiro, não ficou somente restrito aos cabeludos de preto, e sim, famílias, que com crianças de colo desfrutaram da mistura  musical. Ao som de Led Zeppelin, ACDC, Jimi Hendrix, Deep Purple,  Rolling Stones, entre outros grandes nomes, pessoas de vários estilos e  cidades curtiram o bom e velho Rock And Roll acompanhado de muita  animação, seguido de muita chuva, essa que por sinal, não desanimou nem um pouco esses foliões roqueirizados.
 

Já o Movimento Soul, foi mais do que uma mistura, mas sim um palco de  dança, que até mesmo, aqueles mais tímidos como eu, arriscaram alguns passinhos ao lado de anfitriões que resgatam com competência os grandes sucessos da Soul Music dos anos 60 e 70. Se via de tudo, de  hippie à sertanejo. Todos ali, com o mesmo  intuito:  diversão, independente de qualquer coisa!
 

Mas o que falar de tamanha variedade? Bom, com certeza o direito de  todos, em senso comum de desfrutar as coisas boas que a vida pode proporcionar. Sou fascinada por pessoas, por convívio, por conhecimento,  por diálogo e creio que mais nada deste mundo é tão singular quanto o ser humano. Cada um com sua peculiaridade, seu gosto, sua ambição,  gênero, o que for; me fascina! E tanto no Bloco quanto no Soul BH, pude  observar essas características, presentes nas duas festas. Como se diz aquele velho clichê "Se todos fossem iguais o mundo não seria perfeito" e como na canção do pernambucano Lenine "Foi pra diferenciar que Deus criou a diferença, que irá nos aproximar"...  Diversidade é tudo!

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